Bem-vindos!

Ola, apresento-vos este blog relacionado com a disciplina Biologia e Geologia, a criação do blog foi uma proposta que nos foi feita pelo nosso Prof. José Salsa.

Aqui tambem estarão presentes noticias de última hora... como tambem algumas curiosidades sobre o tema.

Espero que gostem, e sobretudo que seja útil, comentem e ajudem-me a tornar este blog melhor...

Cumprimentos, Luis Pires.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Vulcanismo & Sismologia [Resumo Global]


Vulcanologia




Vulcanismo primário: caracteriza-se pela ocorrência de erupções vulcânicas.


Vulcanismo central: o aparelho vulcânico chama-se vulcão.
Cone vulcânico: elevação de forma cónica, resultante da acumulação libertados durante uma erupção.

Chaminé vulcânica: canal no interior do aparelho vulcânico, que estabelece a comunicação entre a câmara magmática e o exterior.

Cratera: abertura do cone vulcânico, em forma de funil, que se localiza no topo da chaminé, formada por explosão ou por colapso da chaminé.

Câmara magmática: local situado no interior da Terra, onde se acumula, que se designa magma. Nem todos os vulcões possuem esta estrutura. Por vezes, o magma ascende directamente da zona onde é formado.

Cones secundários: pequenos cones vulcânicos localizados nos flancos do cone principal, alimentados pela chaminé e pela câmara magmática deste.

Magma: material rochoso fundido.

Lava: magma após ter perdido determinada quantidade de gases (alteração da composição química).

Caldeira: forma-se por colapso ou explosão da parte superior do cone vulcânico. Se reter a água das chuvas pode formar uma lagoa.

à Como se forma uma caldeira de colapso?

Vulcanismo fissural: as erupções ocorrem ao longo de fracturas da superfície terrestre.






Piroclastos: materiais resultantes da solidificação de lava.

Cinzas: fragmentos muito finos, facilmente transportados pelo vento.

Lapilli ou bagacina: pequenos fragmentos angulares arredondados que podem ser expelidos em estado sólido ou plástico (semifundido).

Bombas: grandes pedaços de lava solidificada. Têm uma forma muito particular, devido ao seu trajecto aéreo.

Escória vulcânica: fragmentos com o mesmo tamanho das bombas, irregulares na forma e pouco densas.

à em relação à quantidade de sílica a lava pode ser classificada em:
básica (pouca sílica)
intermédia (quantidade intermédia de sílica)
ácida (grande percentagem de sílica)

à a lava pode ser viscosa (temperatura próxima da de solidificação, ácida, rica em gases) ou fluida (temperatura superior à de solidificação, básica, pobre em gases).

Solidificação de lavas fluidas:
lavas encordoadas ou pahoehoe : lavas muito fluidas que se deslocam facilmente
lavas escoriáceas ou aa : lavas fluidas que se deslocam lentamente
lavas em almofada ou pillow lavas: lavas fluidas que arrefecem dentro de água

Solidificação de lavas viscosas e fenómenos associados:
agulhas vulcânicas : quando a lava muito viscosa solidifica na chaminé
domos ou cúpulas : a lava viscosa solidifica sobre a abertura vulcânica, obstruindo a cratera
nuvens ardentes : massas densas de cinzas e gases, libertadas de modo explosivo e dotadas de grande mobilidade. Muito destrutivas porque se deslocam próximo da superfície terrestre e os gases expelidos combinam-se entre si e com a água formando ácidos tóxicos.

Tipos de erupção vulcânica tendo em conta as suas características:
efusivo : lavas fluidas, que permitem que os gases se escapem lentamente, associam-se a erupções calmas.
explosivo : lavas viscosas, que retêm os gases, associam-se a erupções violentas que podem destruir, total ou parcialmente, o aparelho vulcânico.
misto : alternância de episódios efusivos e pouco explosivos.

Vulcanismo secundário ou residual: manifestações de actividade vulcânica de modo menos violento que as erupções.

 Nascentes termais: fontes de libertação de águas quentes, ricas em sais minerais.

Águas magmáticas ou juvenis: quando as águas libertadas resultam do arrefecimento e consequente condensação do vapor de água que se liberta do magma.

Águas termais: resultam da infiltração e acumulação de água em rochas ou do aquecimento de água pluviais.



Fumarolas: emissões de vapor de água. Podem ser sulfataras (emissão de gases ricos em enxofre) ou mofetas (emissão de gases tóxicos).





Géiseres: emissões descontínuas de água e de vapor de água a altas temperaturas através de fracturas.






Utilização do calor geotérmico libertado pelo vulcanismo secundário:
- balneoterapia/termalismo
- aquecimento ambiente (climatização)
- aquecimento de águas
- piscicultura
- culturas de estufa
- confecção de alimentos
- secagem da madeira
- secagem de alimentos
- conversão do calor em electricidade (fins domésticos, industriais, etc.)

Vulcanismo de subducção (O-O): Nas zonas de subducção há formação de magma (pouco profundo e viscoso). Este magma é depois libertado através de episódios eruptivos do tipo explosivo. Originam-se arcos de ilhas vulcânicas.

Vulcanismo de subducção (O-C): Nas zonas de subducção há formação de magma (pouco profundo e muito viscoso). Este magma é depois libertado através de episódios eruptivos do tipo explosivo. Originam-se cadeias montanhosas costeiras com actividade vulcânica.

Vulcanismo de intraplaca oceânica: Os magmas (profundos) ascendem à superfície no meio de uma placa. Desencadeiam erupções do tipo misto ou efusivo. Originam ilhas no meio das placas oceânicas.

Vulcanismo de intraplaca continental: Os magmas (profundos) ascendem à superfície no meio de uma placa. Desencadeiam erupções do tipo misto ou efusivo. Originam vulcões.

Vulcanismo de vale de rift: o magma penetra pelas fissuras criadas pelos limites divergentes e ascende até à superfície, onde gera erupções do tipo não explosivo.

Distribuição dos vulcões: limites de placas tectónicas, nomeadamente anel de fogo do pacífico, a crista média oceânica, o Rifte Valley africano.

Açores: junção tripla de placas.


Perigos associados a erupções vulcânicas
Perigo
Danos
Minimização de riscos
Escoadas de lava
- raramente constituem ameaça directa para o Homem
- destruição de estradas, edifícios, terrenos de cultivo
- incêndios
- cortes de vias de comunicação
- identificação de possíveis pontos emissores de lava
- antecipação do padrão de escorrência da escoada
- controlo do avanço das escoadas através de barreiras, canais e arrefecimento de lava com água
Projecção de piroclastos
- destruição de estradas e de edifícios
- incêndios
- problemas respiratórios e oculares
- intoxicações
- perigo para a aviação civil e militar
- as pessoas devem manter-se afastadas do vulcão em actividade
- uso de capacete de protecção
- protecção dos olhos e das vias respiratórias
Libertação de gases
- intoxicação
- envenenamento
- asfixia
- as pessoas devem manter-se afastadas da fonte de emissão dos gases
- protecção das vias respiratórias
Sismos vulcânicos
- colapso das edificações por efeito de fadiga
- construção à prova de sismo
Tsunamis
- inundação das zonas litorais
- suster a construção desenfreada nas zonas litorais


Sismologia




Sismos: movimentos vibratórios com origem nas camadas superiores da Terra, provocados por uma libertação de energia

Ressalto elástico: os movimentos tectónicos fazem com que se acumulem, nas fronteiras das placas, grandes quantidades de energia. A determinado momento, as rochas do interior da Terra começam a deformar-se enquanto a sua elasticidade o permitir. Quando as rochas chegam ao seu limite, fracturam e libertam a energia sob a forma de ondas sísmicas e provocam a vibração das partículas. Esta energia faz com que a falha sofra um deslocamento, em sentido oposto ao das forças deformadoras.

Sismos quanto às causas que os provocam:
naturais (vulcânicos, tectónicos ou de colapso)
artificiais (escavações em minas, enchimento/ esvaziamento de barragens, bombas)

Limites convergentes: forças compressivas
Limites divergentes: forças distensivas
Limites conservadores: forças de cisalhamento

Abalos premonitórios à Sismo à Réplicas

Foco: local do interior da Terra onde ocorre libertação de energia

Epicentro: local na superfície terrestre situado na vertical do foco

Profundidade focal: distância entre o foco e o epicentro

Maremoto: ondas gigantes

Raios sísmicos: direcções de propagação das ondas sísmicas perpendiculares à frente de onda

Frente de onda: superfície esférica contendo todos os pontos na mesma fase de movimento ondulatório

Ondas primárias ou longitudinais (P): ondas com maior velocidade de propagação, têm movimentos de compressão-distensão. As partículas vibram na mesma direcção de propagação da onda. As ondas P propagam-se nos três meios físicos.

Ondas secundárias ou transversais (S): ondas com velocidade de propagação menor que a das P, têm movimentos de cima para baixo. As partículas vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda.

à Estas ondas são internas.


As ondas superficiais ou longas originam-se por intersecção das ondas P e S à superfície.


Sismogramas: registo das ondas sísmicas.


Sismógrafos: aparelhos de precisão que registam as ondas sísmicas

Microssismos: vibrações de pequena amplitude

Intensidade e magnitude de um sismo: depende da profundidade do foco, da distância ao epicentro, da natureza do subsolo, da quantidade de energia libertada no foco (ou magnitude, medida com a  escala  magnitude de Richter)

Escala Internacional ou de Mercalli Modificada: escala utilizada para avaliar a intensidade de um sismo (I a XII).

Isossistas: linhas que num mapa unem pontos que apresentaram igual intensidade sísmica.

Sismos interplaca: ocorrem nas zonas de fronteira de placas
Sismos intraplaca: ocorrem no interior de placas tectónicas, muitas vezes são consequência da existência de falhas activas.

Danos
Minimização de riscos
- formação de fendas no solo
- colapso de edifícios e infra-estruturas
- inundação/destruição de zonas costeiras na sequência da formação de tsunamis
- liquefacção de solos
- escorregamento de terrenos, com possibilidade de soterramento
- vítimas mortais
- falha de electricidade
- destruição da rede de água, esgotos, gás
- incêndios
- identificação das zonas de risco
- identificação das falhas activas
- monitorização das principais falhas sismogenéticas
- elaboração de cartas de isossistas de intensidade máxima
- levantamento das edificações e avaliação do seu risco
- reabilitação/substituição das edificações fragilizadas ou desprotegidas
-aplicação das normas de construção anti-sísmica

Métodos para o conhecimento do interior da geosfera:
1. Directos: perfurações e sondagens; materiais expelidos através da actividade vulcânica; materiais da geosfera que chegam à superfície por acção dos movimentos tectónicos; rochas que se formam no interior e que, na sequência da erosão, afloram à superfície.
2. Indirectos: planetologia e astrologia; geofísica (sismologia, densidade, geotermia, gravimetria, campo magnético terrestre).

Fluxo geotérmico: Corresponde à transferência de calor do interior para o exterior, dado que o interior da Terra está mais quente do que a superfície

Grau geotérmico: O número de metros que é necessário aprofundar para que a temperatura aumente 1º C. (33m/Cº)

Gradiente geotérmico: variação da temperatura com a profundidade, ou seja, o aumento da temperatura por quilómetro.

Reflexão: Estudar esta matéria foi relembrar parte da matéria anteriormente leccionada  mas agora com mais detalhe.
Foi um tema que me agradou, e que nos interessa a todos! Agora que estamos a Finalizar a Geologia,... assim sendo as próximas mensagens iniciaram com o Tema da Biologia.

Creditos: @Patricia Silva


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