Bem-vindos!

Ola, apresento-vos este blog relacionado com a disciplina Biologia e Geologia, a criação do blog foi uma proposta que nos foi feita pelo nosso Prof. José Salsa.

Aqui tambem estarão presentes noticias de última hora... como tambem algumas curiosidades sobre o tema.

Espero que gostem, e sobretudo que seja útil, comentem e ajudem-me a tornar este blog melhor...

Cumprimentos, Luis Pires.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Biologia


Biologia
A biosfera constitui um sistema global que inclui toda a vida na Terra, o ambiente onde essa vida se desenrola e as relações que estabelecem entre si.
ou seja

À zona terrestre que engloba todas as formas de vida dá-se o nome de Biosfera.

1. Organização Biológica
A unidade fundamental da vida é a célula.

A célula é a unidade mais simples em que existe vida. Em seres unicelulares a própria célula constitui o indivíduo, mas em seres pluricelulares as células são subunidades de níveis de organização mais complexos.

Pode-se esquematizar a hierarquia na biosfera do seguinte modo:

Átomo –> Molécula –> Célula –> Tecido –> Órgão –> Sistema de órgãos –> Organismo –> População –> Comunidade –> Ecossistema –> Biosfera (Fig.1)



Os seres vivos são estruturas altamente complexas e organizadas.
Os animais e os vegetais são constituídos por células.
Os níveis de organização são:
  •  Espécie – Seres vivos idênticos capazes de gerar descendentes férteis.
  •  Populações – seres vivos pertencentes a mesma espécie e que habitam numa determinada área
  •  Comunidades – indivíduos de espécies diferente que habitam na mesma área e estabelecem relações entre si
  •  Ecossistema – conjunto da comunidade, do ambiente e das relações que se estabelecem entre si


Ecossistema:
Factores Abióticos:
  • Luz
  • Água
  • Solo
  • Temperatura

Factores Bióticos:
- Seres vivos
A dinâmica dos ecossistemas envolve dois processos:
- Circulação de materiais
- Circulação de energia (dispersa-se sob a forma de calor)


Os seres vivos estabelecem relações alimentares. As cadeias alimentares interrelacionam-se, originando as teias alimentares.

ou seja

Relações Tróficas

Os seres vivos de um ecossistema estabelecem, entre outras, relações tróficas (alimentares) que podem ser representadas sob a forma de cadeias alimentares. As cadeias alimentares integram conjuntos mais amplos e complexos, que constituem as redes ou teias alimentares. 


Nas teias e cadeias alimentares existem:
Produtores – são autotróficos, seres vivos capazes de elaborar matéria orgânica a partir de matéria inorgânica ou mineral, utilizando para isso, uma fonte de energia externa (ex: plantas, algas, etc)
Consumidores – são heterotróficos, seres vivos incapazes de produzir compostos orgânicos a partir de composto inorgânicos e, por isso, alimentam-se directa ou indirectamente da matéria elaborada pelos produtores (ex: zooplâncton, herbívoros e carnívoros)
Decompositores – São seres vivos que decompõem a matéria orgânica em inorgânica para obter energia (ex: bactérias, fungos)

2. Biodiversidade

A palavra biodiversidade engloba conceitos tão diferentes como a variedade das espécies biológicas, a diversidade genética numa dada espécie e a diversidade dos ecossistemas. 

  • A diversidade genética refere-se à variabilidade dentro da espécie. Com efeito, cada indivíduo no interior de uma espécie é geneticamente diferente dos outros, ou seja, possui informação hereditária diferente. 

  • A diversidade de espécies refere-se à riqueza de espécies encontrada em escala local, regional ou global. 

  • A diversidade ecológica diz respeito ao número de espécies existentes em determinadas áreas. As associações de espécies que podem encontrar-se, por exemplo, numa floresta são diferentes das que se encontram num lago ou num deserto.


3. Extinção e Conservação

Biodiversidade em perigo:
  • Desde o surgimento das primeiras formas de vida até aos nossos dias, um sem número de espécies terão surgido e quase outras tantas terão sido extintas. 
  • Porém, a interferência humana nesse ciclo natural está a acelerar o processo de extinção. 



Causas que contribuem para a extinção:
  • Destruição ou alteração do habitat
  • Introdução de novas espécies em áreas geográficas onde não existiam
  • Ruptura das cadeias alimentares
  • Sobrexploração de espécies, por colheita, caça ou pesca
  • Alterações climáticas
  • Interrupção de relações de mutualismo
  • Desflorestação
  • Poluição

Medidas a seguir para a preservação:
  • Criar zonas protegidas
  • Educar e informar a população humana, especialmente jovens sobre a necessidade de proteger os habitats e espécies
  • Definir as utilizações dos habitats que possam dar maior beneficio ao Homem sem os destruir
  • Recuperação das áreas degradadas 






Preservação das espécies 
em Portugal 

Nas últimas décadas, alguns ecossistemas privilegiados passaram a constituir áreas protegidas da sobre-exploração de recursos naturais. Fazem parte das áreas protegidas Parques e Reservas Naturais, Áreas de Paisagens Protegidas e Sítios Classificados. 







Preservar o património natural

  • Ao longo dos anos tem vindo a assistir-se a um aumento da degradação dos habitats naturais no nosso país, citando-se entre as principais causas a urbanização, a poluição e o turismo. 
  • Além destes problemas, acresce a falta de meios humanos e financeiros para assegurar medidas de preservação de espécies e para a elaboração de planos de ornamento em relação a algumas áreas protegidas.

Reflexão: Terminamos o tema da Geologia e agora passamos á Biologia, um tema muito interessante e atractivo, sendo o estudo neste caso da "Natureza" um fantástico tema a explorar. 

Créditos:
@Cátia Mendes
@Recursos da Porto Editora; Areal e Raiz Editora.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Vulcanismo & Sismologia [Resumo Global]


Vulcanologia




Vulcanismo primário: caracteriza-se pela ocorrência de erupções vulcânicas.


Vulcanismo central: o aparelho vulcânico chama-se vulcão.
Cone vulcânico: elevação de forma cónica, resultante da acumulação libertados durante uma erupção.

Chaminé vulcânica: canal no interior do aparelho vulcânico, que estabelece a comunicação entre a câmara magmática e o exterior.

Cratera: abertura do cone vulcânico, em forma de funil, que se localiza no topo da chaminé, formada por explosão ou por colapso da chaminé.

Câmara magmática: local situado no interior da Terra, onde se acumula, que se designa magma. Nem todos os vulcões possuem esta estrutura. Por vezes, o magma ascende directamente da zona onde é formado.

Cones secundários: pequenos cones vulcânicos localizados nos flancos do cone principal, alimentados pela chaminé e pela câmara magmática deste.

Magma: material rochoso fundido.

Lava: magma após ter perdido determinada quantidade de gases (alteração da composição química).

Caldeira: forma-se por colapso ou explosão da parte superior do cone vulcânico. Se reter a água das chuvas pode formar uma lagoa.

à Como se forma uma caldeira de colapso?

Vulcanismo fissural: as erupções ocorrem ao longo de fracturas da superfície terrestre.






Piroclastos: materiais resultantes da solidificação de lava.

Cinzas: fragmentos muito finos, facilmente transportados pelo vento.

Lapilli ou bagacina: pequenos fragmentos angulares arredondados que podem ser expelidos em estado sólido ou plástico (semifundido).

Bombas: grandes pedaços de lava solidificada. Têm uma forma muito particular, devido ao seu trajecto aéreo.

Escória vulcânica: fragmentos com o mesmo tamanho das bombas, irregulares na forma e pouco densas.

à em relação à quantidade de sílica a lava pode ser classificada em:
básica (pouca sílica)
intermédia (quantidade intermédia de sílica)
ácida (grande percentagem de sílica)

à a lava pode ser viscosa (temperatura próxima da de solidificação, ácida, rica em gases) ou fluida (temperatura superior à de solidificação, básica, pobre em gases).

Solidificação de lavas fluidas:
lavas encordoadas ou pahoehoe : lavas muito fluidas que se deslocam facilmente
lavas escoriáceas ou aa : lavas fluidas que se deslocam lentamente
lavas em almofada ou pillow lavas: lavas fluidas que arrefecem dentro de água

Solidificação de lavas viscosas e fenómenos associados:
agulhas vulcânicas : quando a lava muito viscosa solidifica na chaminé
domos ou cúpulas : a lava viscosa solidifica sobre a abertura vulcânica, obstruindo a cratera
nuvens ardentes : massas densas de cinzas e gases, libertadas de modo explosivo e dotadas de grande mobilidade. Muito destrutivas porque se deslocam próximo da superfície terrestre e os gases expelidos combinam-se entre si e com a água formando ácidos tóxicos.

Tipos de erupção vulcânica tendo em conta as suas características:
efusivo : lavas fluidas, que permitem que os gases se escapem lentamente, associam-se a erupções calmas.
explosivo : lavas viscosas, que retêm os gases, associam-se a erupções violentas que podem destruir, total ou parcialmente, o aparelho vulcânico.
misto : alternância de episódios efusivos e pouco explosivos.

Vulcanismo secundário ou residual: manifestações de actividade vulcânica de modo menos violento que as erupções.

 Nascentes termais: fontes de libertação de águas quentes, ricas em sais minerais.

Águas magmáticas ou juvenis: quando as águas libertadas resultam do arrefecimento e consequente condensação do vapor de água que se liberta do magma.

Águas termais: resultam da infiltração e acumulação de água em rochas ou do aquecimento de água pluviais.



Fumarolas: emissões de vapor de água. Podem ser sulfataras (emissão de gases ricos em enxofre) ou mofetas (emissão de gases tóxicos).





Géiseres: emissões descontínuas de água e de vapor de água a altas temperaturas através de fracturas.






Utilização do calor geotérmico libertado pelo vulcanismo secundário:
- balneoterapia/termalismo
- aquecimento ambiente (climatização)
- aquecimento de águas
- piscicultura
- culturas de estufa
- confecção de alimentos
- secagem da madeira
- secagem de alimentos
- conversão do calor em electricidade (fins domésticos, industriais, etc.)

Vulcanismo de subducção (O-O): Nas zonas de subducção há formação de magma (pouco profundo e viscoso). Este magma é depois libertado através de episódios eruptivos do tipo explosivo. Originam-se arcos de ilhas vulcânicas.

Vulcanismo de subducção (O-C): Nas zonas de subducção há formação de magma (pouco profundo e muito viscoso). Este magma é depois libertado através de episódios eruptivos do tipo explosivo. Originam-se cadeias montanhosas costeiras com actividade vulcânica.

Vulcanismo de intraplaca oceânica: Os magmas (profundos) ascendem à superfície no meio de uma placa. Desencadeiam erupções do tipo misto ou efusivo. Originam ilhas no meio das placas oceânicas.

Vulcanismo de intraplaca continental: Os magmas (profundos) ascendem à superfície no meio de uma placa. Desencadeiam erupções do tipo misto ou efusivo. Originam vulcões.

Vulcanismo de vale de rift: o magma penetra pelas fissuras criadas pelos limites divergentes e ascende até à superfície, onde gera erupções do tipo não explosivo.

Distribuição dos vulcões: limites de placas tectónicas, nomeadamente anel de fogo do pacífico, a crista média oceânica, o Rifte Valley africano.

Açores: junção tripla de placas.


Perigos associados a erupções vulcânicas
Perigo
Danos
Minimização de riscos
Escoadas de lava
- raramente constituem ameaça directa para o Homem
- destruição de estradas, edifícios, terrenos de cultivo
- incêndios
- cortes de vias de comunicação
- identificação de possíveis pontos emissores de lava
- antecipação do padrão de escorrência da escoada
- controlo do avanço das escoadas através de barreiras, canais e arrefecimento de lava com água
Projecção de piroclastos
- destruição de estradas e de edifícios
- incêndios
- problemas respiratórios e oculares
- intoxicações
- perigo para a aviação civil e militar
- as pessoas devem manter-se afastadas do vulcão em actividade
- uso de capacete de protecção
- protecção dos olhos e das vias respiratórias
Libertação de gases
- intoxicação
- envenenamento
- asfixia
- as pessoas devem manter-se afastadas da fonte de emissão dos gases
- protecção das vias respiratórias
Sismos vulcânicos
- colapso das edificações por efeito de fadiga
- construção à prova de sismo
Tsunamis
- inundação das zonas litorais
- suster a construção desenfreada nas zonas litorais


Sismologia




Sismos: movimentos vibratórios com origem nas camadas superiores da Terra, provocados por uma libertação de energia

Ressalto elástico: os movimentos tectónicos fazem com que se acumulem, nas fronteiras das placas, grandes quantidades de energia. A determinado momento, as rochas do interior da Terra começam a deformar-se enquanto a sua elasticidade o permitir. Quando as rochas chegam ao seu limite, fracturam e libertam a energia sob a forma de ondas sísmicas e provocam a vibração das partículas. Esta energia faz com que a falha sofra um deslocamento, em sentido oposto ao das forças deformadoras.

Sismos quanto às causas que os provocam:
naturais (vulcânicos, tectónicos ou de colapso)
artificiais (escavações em minas, enchimento/ esvaziamento de barragens, bombas)

Limites convergentes: forças compressivas
Limites divergentes: forças distensivas
Limites conservadores: forças de cisalhamento

Abalos premonitórios à Sismo à Réplicas

Foco: local do interior da Terra onde ocorre libertação de energia

Epicentro: local na superfície terrestre situado na vertical do foco

Profundidade focal: distância entre o foco e o epicentro

Maremoto: ondas gigantes

Raios sísmicos: direcções de propagação das ondas sísmicas perpendiculares à frente de onda

Frente de onda: superfície esférica contendo todos os pontos na mesma fase de movimento ondulatório

Ondas primárias ou longitudinais (P): ondas com maior velocidade de propagação, têm movimentos de compressão-distensão. As partículas vibram na mesma direcção de propagação da onda. As ondas P propagam-se nos três meios físicos.

Ondas secundárias ou transversais (S): ondas com velocidade de propagação menor que a das P, têm movimentos de cima para baixo. As partículas vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda.

à Estas ondas são internas.


As ondas superficiais ou longas originam-se por intersecção das ondas P e S à superfície.


Sismogramas: registo das ondas sísmicas.


Sismógrafos: aparelhos de precisão que registam as ondas sísmicas

Microssismos: vibrações de pequena amplitude

Intensidade e magnitude de um sismo: depende da profundidade do foco, da distância ao epicentro, da natureza do subsolo, da quantidade de energia libertada no foco (ou magnitude, medida com a  escala  magnitude de Richter)

Escala Internacional ou de Mercalli Modificada: escala utilizada para avaliar a intensidade de um sismo (I a XII).

Isossistas: linhas que num mapa unem pontos que apresentaram igual intensidade sísmica.

Sismos interplaca: ocorrem nas zonas de fronteira de placas
Sismos intraplaca: ocorrem no interior de placas tectónicas, muitas vezes são consequência da existência de falhas activas.

Danos
Minimização de riscos
- formação de fendas no solo
- colapso de edifícios e infra-estruturas
- inundação/destruição de zonas costeiras na sequência da formação de tsunamis
- liquefacção de solos
- escorregamento de terrenos, com possibilidade de soterramento
- vítimas mortais
- falha de electricidade
- destruição da rede de água, esgotos, gás
- incêndios
- identificação das zonas de risco
- identificação das falhas activas
- monitorização das principais falhas sismogenéticas
- elaboração de cartas de isossistas de intensidade máxima
- levantamento das edificações e avaliação do seu risco
- reabilitação/substituição das edificações fragilizadas ou desprotegidas
-aplicação das normas de construção anti-sísmica

Métodos para o conhecimento do interior da geosfera:
1. Directos: perfurações e sondagens; materiais expelidos através da actividade vulcânica; materiais da geosfera que chegam à superfície por acção dos movimentos tectónicos; rochas que se formam no interior e que, na sequência da erosão, afloram à superfície.
2. Indirectos: planetologia e astrologia; geofísica (sismologia, densidade, geotermia, gravimetria, campo magnético terrestre).

Fluxo geotérmico: Corresponde à transferência de calor do interior para o exterior, dado que o interior da Terra está mais quente do que a superfície

Grau geotérmico: O número de metros que é necessário aprofundar para que a temperatura aumente 1º C. (33m/Cº)

Gradiente geotérmico: variação da temperatura com a profundidade, ou seja, o aumento da temperatura por quilómetro.

Reflexão: Estudar esta matéria foi relembrar parte da matéria anteriormente leccionada  mas agora com mais detalhe.
Foi um tema que me agradou, e que nos interessa a todos! Agora que estamos a Finalizar a Geologia,... assim sendo as próximas mensagens iniciaram com o Tema da Biologia.

Creditos: @Patricia Silva


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mundo Maravilhoso!

A perfeição que nos Rodeia! 


E aqui temos um video que fez sucesso nas redes sociais e principalmente no Youtube!
Espero que Gostem, Fiquem Bem ;)






segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mancha solar vai "ameaçar" a Terra


ESPAÇO

Mancha solar vai "ameaçar" a Terra

por Elisa David, editado por Helena Tecedeiro
Mancha solar vai "ameaçar" a Terra

     Apareceu há dois dias e vai assombrar o sistema solar por mais uns tantos. Uma mancha solar gigantesca foi detectada na superfície do Sol e move-se, lentamente, ameaçando a Terra.


A AR 1654 tem dez vezes o tamanho da Terra e ondas de calor mais intensas que o próprio Sol. De facto, a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) indica que, neste momento, a região ativa 1654 está a produzir camadas de classe M1, numa escala que se mede, da menor para a maior, com as letras A, B, C, M e X.

Veja aqui o vídeo da NASA: 



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Nossa História

A Nossa História em 1 Minuto!

Este video é simplesmente fantástico e eu tive de o partilhar, tirei a ideia de um amigo meu Rui .

Espero que gostem!