Bem-vindos!

Ola, apresento-vos este blog relacionado com a disciplina Biologia e Geologia, a criação do blog foi uma proposta que nos foi feita pelo nosso Prof. José Salsa.

Aqui tambem estarão presentes noticias de última hora... como tambem algumas curiosidades sobre o tema.

Espero que gostem, e sobretudo que seja útil, comentem e ajudem-me a tornar este blog melhor...

Cumprimentos, Luis Pires.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Nosso Sistema Solar


Formação
 Do Sistema Solar




   A Terra, que nos pode parecer grande, não é mais do que uma minúscula parte do Universo. Vivemos numa esfera colorida, bonita e única da qual dependemos, tal como os outros organismos vivos. 


Por isso, é importante conhecê-la, estimá-la e aprender a geri-la com sabedoria.












O sistema solar

O nosso sistema solar é constituído pelo Sol e por todos os corpos que gravitam em torno dele, isto é, planetas, asteróides e cometas.



Teoria da origem do sistema solar

Hoje considera-se que o Sol e os planetas do sistema solar evoluíram pelos mesmos processos e ao mesmo tempo que a Terra, há cerca de 4600 M.a.







Durante centenas de anos foram elaboradas teorias que procuraram explicar os factos então conhecidos. No entanto, nos últimos anos, os astrónomos aceitam a Teoria Nebular, como a hipótese mais plausível, embora com algumas alterações à Teoria Nebular original.





Reflexão: 

   Gostei muito desta temática, sempre tive um “fraquinho” pela Astronomia, … Aprendi também que a teoria nebular reformulada é coerente com grande parte dos factos observados…

Exemplo:
  •      Idade Idêntica para todos os corpos do sistema solar.
  •      Regularidade das órbitas planetárias (orbitas elípticas), a maioria é complanar, formando um disco à excessão de Plutão.
  •      Os Planetas descrevem órbitas no mesmo sentido, também como o movimento de rotação (embora o movimento de rotação de Vénus e Úrano não seja o mesmo dos restantes planetas).
  •       A densidade dos planetas mais próximos do Sol é superior á dos planetas mais afastados.
  •       Apesar de todos estes dados, ainda continuam a existir duvidas, como por exemplo, sobre a baixa velocidade de rotação do Sol, ou em relação ao sentido do movimento de rotação de Vénus e Úrano.


O sistema solar: planetas

Os planetas do sistema solar agrupam-se em três categorias:


Planetas (principais) - descrevem as suas órbitas diretamente em torno do Sol, têm um valor de massa suficiente para assumirem uma forma aproximadamente esférica e a vizinhança da sua órbita está livre da presença de outros objetos.


Planetas anões - descrevem as suas órbitas diretamente em torno do Sol, têm um valor de massa suficiente para assumirem uma forma aproximadamente esférica, a vizinhança da sua órbita não está livre da presença de outros objetos e não são satélites.

Planetas secundários ou satélites - descrevem translações em torno dos planetas principais.





O sistema solar: asteróides e cometas



   Os asteróides, classificados como pequenos corpos do Sistema Solar, gravitam em torno do Sol. Movem-se, geralmente, entre Marte e Júpiter.




   Os cometas , também classificados como pequenos corpos do Sistema Solar, são massas de reduzidas dimensões, se comparados com os planetas, e constituídos fundamentalmente por um núcleo rochoso envolvido por camadas de gelo e poeiras.








O sistema solar: meteoróides


Um meteoróide é matéria que gira ao redor do sol ou qualquer objecto, no espaço interplanetário, demasiado pequeno para ser chamado asteróide ou cometa. 

Quando penetram na atmosfera, os meteoróides dão origem aos meteoros que, ao atingirem a superfície da Terra, recebem o nome de meteoritos.





Reflexão: Iniciamos assim o estudo do sistema solar, exploramos e estudamos o mesmo, com a apresentação de alguns dos seus copos solares e suas características, realizamos também uma atividade prática com um programa/software "Stellarium"(A), o programa era muito bom, realista, com informações úteis, uma excelente capacidade de exploração do nosso sistema solar, sendo que a parte que gostei mais foram os desenhos das constelações (B)...


(A)
 (B)

A Escala do Tempo Geológico & A Escala do Tempo Geológico








A Escala do 
Tempo Geológico



  

 Combinando técnicas de datação absoluta e de datação relativa, os geólogos determinaram a sequência cronológica dos acontecimentos que marcaram, ao longo dos tempos, a história da Terra.



 A partir desta sequência construíram a escala de tempo geológico.







Datação relativa


   A datação relativa apoia-se no estudo dos fósseis e dos estratos para datar rochas.

   Todavia só os fosseis que se distribuem em intervalos de tempo curtos, na História da Terra, tendo ampla distribuição geográfica é que permitem essa datação. 

   A esses fósseis dá-se o nome de fósseis de idade.










Datação relativa

   O método da datação relativa baseia-se em dois princípios fundamentais: o princípio da horizontalidade inicial e o princípio da sobreposição dos estratos.














Datação absoluta ou radiométrica

   Ao contrário da datação relativa, que apenas fornece a relação cronológica entre estruturas geológicas, a datação absoluta ou radiométrica permite estimar a idade das rochas em milhões de anos (M.a.),  através da desintegração regular de isótopos radioactivos naturais.


----> Os isótopos radioativos desintegram-se espontaneamente e a uma velocidade constante.

---->  A velocidade varia de elemento para elemento mas não é afetada por condições ambientais, como a temperatura ou a pressão.






Datação absoluta ou radiométrica: isótopos

   Alguns elementos radioativos têm períodos de semitransformação muito longos e outros mais curtos, sendo esses valores utilizados na determinação da idade das rochas.

Processo de datação radiométrica…

   Tendo conhecimento do tempo que leva um elemento a desintegrar-se, os cientistas podem pesquisar as quantidades presentes do isótopo-pai e do isótopo-filho e chegar à data do início da desintegração.


    Em teoria, o método da datação radiométrica é simples, mas difícil de pôr em prática, porque as concentrações de isótopos radioativos presentes nas rochas são muito baixas e difíceis de avaliar com precisão. 

   Os resultados podem também não ser significativos se o isótopo-pai presente na rocha se juntar a outro isótopo após a formação ou se o isótopo-filho tiver podido escapar da rocha.


São necessários testes muito sofisticados para assegurar que nada disto tenha acontecido. 



Reflexão: A escala do tempo geológico


   Com este "capitulo" da Geologia fiquei a conhecer muito melhor o nosso passado, como dataram rochas, fosseis,...  foi um estudo agradavel, pois o tema dispertou interesse... 

Podemos assim concluir que:

   Combinando técnicas de datação absoluta e de datação relativa, os geólogos determinaram a sequência cronológica dos acontecimentos que marcaram, ao longo dos tempos, a história da Terra. A partir desta sequência construíram a escala de tempo geológico.


Terra, um planeta em constante 
mudança


   
   O exemplo mais notável, mas não único, da extinção de espécies na Terra é sem dúvida o dos dinossauros. 

   Ao longo dos tempos surgiram várias hipóteses para explicar a sua extinção. 

   Atualmente, muitos cientistas supõem que o fim dos dinossauros foi devido a uma catástrofe mundial provocada por um dos seguintes acontecimentos:
·      






   Queda de um meteorito gigante sobre a Terra



·    
    Enormes erupções vulcânicas 



·       
·         Grandes Alterações Climáticas 
·        





Princípios básicos de raciocínio geológico

  O catastrofismo baseia-se na ocorrência de fenómenos geológicos rápidos, ao passo que o uniformitarismo assenta em mudanças pequenas, lentas e prolongadas.

  Este tem vindo a ser considerado como o guia principal para a explicação das transformações terrestres, mas não exclui que fenómenos catastróficos tenham ocasionalmente contribuído para eventuais alterações da superfície da Terra. 

  Assim, surge uma nova teoria que conjuga estas duas vertentes e que é denominada Neocatastrofismo.


Catastrofismo
(Georges Cuvier)

Georges Cuvier, cujo verdadeiro nome era Jean Leopold Nicolas Fréderic Cuvier (Montbéliard23 de Agosto de 1769, Paris13 de Maio de 1832), foi um dos mais importantes naturalistas da primeira metade do século XIX, tendo desenvolvido métodos e programas de pesquisas para várias áreas da História Natural.






Uniformitarismo
 (James Hutton)


James Hutton (Edimburgo14 de Junho de 1726 — 26 de Março de 1797) foi um geólogo, químico e naturalista escocês, conhecido por ser o pai do uniformitarismo e do plutonismo. Pelo seu trabalho pioneiro na interpretação dos processos geológicos é considerado como o pai da geologia moderna.






O mobilismo geológico: Teoria da deriva dos continentes

   O dinamismo terrestre manifesta-se não só através de mudanças nos seres vivos, mas também através da própria atividade do planeta, embora de um modo mais subtil, que não é facilmente percetível. De facto, formam-se montanhas e oceanos e os continentes mudam de posição, contudo não à escala temporal humana. Os vulcões e os sismos são provas mais visíveis dessa atividade.

O mobilismo geológico: teoria da tectónica de placas

  As alterações ocorridas e que, certamente, continuarão a ocorrer na posição dos continentes e dos oceanos são explicadas pelo movimento das placas tectónicas ou litosféricas.

Com base na localização de vulcões e sismos, foi possível considerar a litosfera dividida em porções de cerca de 100 km de espessura, chamadas placas litosféricas.

Graças a informações fornecidas por satélite, é possível confirmar-se o movimento relativo dos continentes.


O mobilismo geológico: limites das placas litosféricas

Os limites das placas litosféricas podem ser de diversos tipos:

·          Divergentes;
·         Convergentes;
·         Conservativos.


Reflexão: Foi um tema da geologia muito interessante, embora ja tenhamos estudado este tema no passado, descobrimos e aprendemos novos aspetos...

Aqui deixo 2 videos que ilustram o acontecimento (movimento das placas litosféricas/formação dos continentes)

Para os mais novos =)

Para os restantes



terça-feira, 9 de outubro de 2012

As rochas, arquivos que relatam a história da Terra


As rochas, arquivos que relatam a história da Terra



   No decurso do tempo, múltiplos fenómenos afetaram a Terra, modificando as suas paisagens: 
  • Fossilização
  • Erosão
  • Estratificação
  • Vulcanismo
  • Sismos
  • (...)

De acordo com a sua origem, as rochas são normalmente agrupadas em 3 grandes classes:
  • Magmáticas/ Ígneas
  • Metamórficas
  • Sedimentares

Ciclo das rochas


    Os fenómenos que levam à formação dos três grandes grupos de rochas – sedimen-

tares,.magmáticas e metamórficas, estão intimamente ligados entre si, num ciclo que 

se designa por ciclo das rochas. O ciclo das rochas representa as diversas possibilidades 

de transformação de um tipo de rocha em outro.







  •  Rochas sedimentares: 
  • Resultam da decomposição de materiais provenientes de outras rochas pre-existentes ou de materiais originados pela actividade dos seres vivos... 
  • As rochas sedimentares constituem apenas 5% do volume da crosta terrestre. No entanto recobrem uma extensa superfície, ocupando 75% da área dos continentes. 



Exemplos: 
   Conglomerado, Brecha, Arenito, Argilito, Marga, Calcário, Calcário dolomítico...

Curiosidade:

... a génese das rochas sedimentares ocorrem, principalmente 2 fases:


Sedimentogénese: 
Conjunto de processos que compreendem a elaboração dos materiais que vão constituir as rochas sedimentares, o transporte e a deposição desses materiais.


Diagénese:
Conjunto de processos físico-quimicos que intervêm após a sedimentação e pelos quais os sedimentos evoluem para as rochas sedimentares coerentes.






  •  Rochas magmáticas:
  • Resultam da consolidação e cristalização do magma, em profundidade (plutónicas/ intrusivas) ou á superfície ( vulcânicas/extrusivas).
  • As rochas magmáticas e as rochas metamórficas representam 95% do volume da crosta terrestre. Apesar de estas rochas, em regra,  não apresentarem fósseis, fornecem muitas informações sobre as condições em que se deu a sua génese e, portanto, sobre o passado da Terra. 


Exemplos:
    Granito, Gabro, Diorito, Riolito, Basalto, Andesito...



Curiosidade:

       As rochas magmáticas afloram em várias regiões do nosso país. No continente são mais abundantes os granitos e, nos Açores e na Madeira, são mais abundantes os afloramentos de basalto.







  • Rochas metamórficas:
  • Têm origem em rochas pre-existentes (sedimentares/magmáticas) quando estas sofrem transformações mineralógicas e estruturais, devido principalmente, a condições de pressão e temperaturas elevadas, este processo denomina-se de metamorfismo.



Exemplos:
   Mármore, Corneana, Quartzito, Gnaisse, Xisto/Micaxisto, Ardósia, Filito...

Curiosidade:

      Nas rochas magmáticas e nas rochas metamórficas não é vulgar encontrar-se fósseis, pois as condições de formação destas rochas destroem os restos dos seres vivos. No entanto, cinzas vulcânicas assim como certas escoadas lávicas possuem frequentemente fósseis.






Reflexão Pessoal:


     Na minha opinião esta área da geologia tem uma certa importância, conclui que a superfície do nosso planeta está em constante alteração. Aprendi mais sobre o ciclo das rochas ou o ciclo litológico. 
    Conclui que as modificações geológicas, geográficas e biológicas estão registadas e armazenadas nas rochas que se geraram ao longo de cada episódio da história da Terra.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Terra e os seus subsistemas em interação!

Conceitos e matéria estudada da aula de Geologia! 

A Terra e os seus subsistemas em interação!

   Apesar do aparente estado de "calma", a Terra é um planeta ativo, ao contrário de muitos planetas e astros como por exemplo: a Lua, na Terra existem 4 subsistemas que, em conjunto, contribuem para o seu bom funcionamento.

Os subsistemas em interação são 4:



      1.Biosfera [A Biosfera é formada pelo conjunto dos seres vivos que habitam a Terra]


   2.Atmosfera [Constituída pela camada gasosa da Terra... Oxigénio, azoto,  árgon, dióxido de carbono. A atmosfera também tem uma função protetora que é muito importante para nós]

    3.Geosfera  [Engloba a crosta terrestre, as grandes massas continentais bem como os materiais que constituem o interior da Terra... e é graças a esta estrutura que os seres vivos podem "andar" descansados no seu habitat]



    4.Hidrosfera [Basicamente é constituído por toda a água (oceanos, rios, lagos, glaciares, águas subterrâneas... que fazem parte da Hidrosfera]

Reflexão Pessoal: 
   
   Na minha opinião foi bom relembrar esta matéria...De facto cada subsistema abriga seres vivos distintos e cada um contribui de uma forma única, para o seu bom funcionamento. Uma mudança num componente num subsistema poderia causar desequilíbrios nas suas relações e certamente, repercussões no sistema Terra, dai a importância de a cuidar e proteger.
  
  Foi uma área que já todos tínhamos conhecimento, pois foi abordado nos anos anteriores, mas mesmo assim houve alguns aspectos e ideias novas que adquirimos.



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1. Gelo do Ártico registra nível mais baixo

Por causa do calor, placas de gelo na região reduziram no total até 3,4 milhões de quilômetros quadrados em 16 de setembro...Greenpeace monta coração com bandeira de países em bloco de gelo no Ártico. Ong pretende sensibilizar nações para a proteção da região...





2. Ártico tem maior degelo já registrado

ÁrticoMotivo seriam as altas temperaturas registradas durante o verão no Hemisfério Norte...

São Paulo - O Centro Nacional de Neve e Gelo dos Estados Unidos (NSIDC), anunciou nesta quarta-feira (19) que o Ártico apresentou um degelo recorde desde 1979, quando a região começou a ser monitorada por satélites. O motivo seriam as altas temperaturas registradas durante o verão no Hemisfério Norte...




Curiosidade

NASA erra as contas e o fim do mundo pode ser hoje

Um asteroide de 400 metros de comprimento passará perto da Terra hoje, em uma aproximação rara que aparentemente, segundo os cientistas da NASA, não representa risco de impacto para o planeta.